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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Sinopse - Musical Poético Flores Além Mar

 


 

A cantora, compositora, radialista e  investigadora brasileira Cylene Araújo lança  seu novo  vídeo o MUSICAL POÉTICO FLORES ALÉM MAR, que consiste na exaltação de poetas/escritores " PORTUGUESES E BRASILEIROS". No musical com 31 minutos de duração, a artista dá voz a poesias e reflexões de Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Cecília Meireles, Jorge Amado ,Clarice Lispector além da própria Cylene com suas poesias de livros já publicados.

11 nomes da literatura dos dois países, que ao longo de suas trajetórias citaram as "flores e o mar" em suas obras literárias.

* A história: Tudo começou em 2022, quando a cantora Cylene Araújo lançou um novo single intitulado "Flores Além Mar" onde a mesma durante o  "intervalo instrumental" da canção recitava poesias. No mesmo ano, veio à Portugal , fez o lançamento no Teatro "Passagem de Nível" com dois dias de apresentação e gravações de vídeos.Também gravou imagens na praia de Almograve (Costa Vicentina) Para inserção no musical poético.

* Poesias ,músicas, homenagem ao escritor Fernando Pessoa durante durante "conversa com o público"  sobre a reflexão de sua frase tão atual : DIZEM QUE AS FLORES, SÃO  TODAS AS PALAVRAS QUE A TERRA DIZ.


Canções do musical:

Ciranda das Flores (Cylene Araújo/Moisés Wolfenson

Maré Me Leva ( Cylene Araújo)

Balanço das Ondas ( Samuel Valente)

O Xote Das Meninas ( Zé Dantas/Luiz Gonzaga)

Cantoria Pra Gonzagão ( Cylene Araújo)

Flores Além Mar ( Cylene Araújo)


O Musical Poético Flores Além Mar, com Cylene Araújo, é um momento de brindar a poesia imortalizada dos poetas que com seus escritos interferem de forma positiva na natureza e no meio ambiente.

Lançamento: 8 de DEZEMBRO.

Youtube Canal: Brasilidades - O Melhor da Música Brasileira @movieplaydidital 

 Youtube : Cantora Apresentadora Cylene Araújo





No sertão o cinema já nasceu encantado: confira a programação de filmes do 16° Festival de Cinema de Triunfo

 Evento acontece entre os dias 14 e 20 de dezembro no Sertão do Pajeú



O sertão pernambucano volta a ser cenário e protagonista do audiovisual com a realização do 16° Festival de Cinema de Triunfo, promovido pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Artístico e Histórico de Pernambuco (Fundarpe). Entre os dias 14 e 20 de dezembro, o município serrano recebe uma programação intensa e inspiradora, que reafirma a força do cinema como linguagem de imaginação, poesia e transformação.

Com o tema “No sertão o cinema já nasceu encantado”, a edição de 2025 propõe um mergulho no poder simbólico da imagem e na potência criadora do território. O festival reconhece o Sertão como espaço de encantamento, onde a arte se entrelaça com a oralidade, a música, a memória e a ancestralidade. É desse encontro entre o real e o imaginário que o cinema sertanejo se reinventa, devolvendo a poesia aos olhos e a sensibilidade ao olhar.

“Triunfo é um território de criação e resistência, onde o cinema pulsa como espelho da nossa diversidade e das histórias que o povo nordestino tem para contar. Quando o Estado investe na produção e na difusão audiovisual em todas as regiões, ele reafirma o cinema como direito, expressão e patrimônio vivo da nossa cultura”, destaca a secretária de Cultura de Pernambuco, Cacau de Paula.

A programação reúne seis mostras – longa-metragem nacional; curta e média-metragem nacional; curta e média-metragem pernambucano; curta e média-metragem infantojuvenil; curta e média-metragem dos Sertões; e filme experimental – contemplando produções de ficção, documentário, animação e videoclipes realizadas entre 2023 e 2025.

Entre os destaques, estão obras que entrelaçam ancestralidade, território e imaginação, como o longa “Originárias”, de Marcilia Cavalcante Barros, que abre a mostra nacional com uma potente narrativa sobre as vozes indígenas e femininas silenciadas pela colonização; “Timidez”, de Susan Kalik e Thiago Gomes Rosa, que aborda as delicadezas das relações humanas; e “Gravidade”, de Leo Tabosa, longa pernambucano que encerra o festival em tom de mistério e renovação.

As mostras de curtas e médias-metragens revelam a pluralidade das narrativas sertanejas e brasileiras: de “Pé de Chinelo”, da diretora petrolinense Cátia Cardoso, à videodança “Afluir”, de Gabi Holanda; do documentário “Ô Celina, Ô Celina – Biu Neguinho”, sobre o mestre do samba de coco de Arcoverde, à ficção “Boiuna”, de Adriana de Faria, que mistura mitologia e resistência feminina amazônica.

Renata Borba, presidente da Fundarpe, reafirma o papel do Estado na valorização do audiovisual e na ampliação do acesso à cultura em todo o território pernambucano. “O Festival de Cinema de Triunfo fortalece a produção audiovisual em todas as regiões. Ao apresentar uma programação que valoriza a diversidade de narrativas que emergem dos territórios, o festival consolida Triunfo como um polo estratégico para a difusão e a circulação do cinema pernambucano”, pontua.

Outros títulos reforçam o caráter diverso e sensível do festival: “Encruza”, filmado em Salgueiro, retrata o sincretismo religioso do Sertão Central; “Noé da Ciranda”, dirigido por João Marcelo, celebra a força da cultura popular pernambucana; e “Jamary”, de Begê Muniz, traz a floresta amazônica e seus encantados para o centro da narrativa.

Cada sessão do festival foi pensada como um ato poético: “As encantarias movem os olhos do cinema”, “Cinemas que soam como águas”, “Cinemas para encadear outros mundos”, “Fabricando imaginações do futuro” e “Toda terra guardará nossas vozes”. Juntas, essas curadorias reafirmam o compromisso do evento com um cinema que emociona, provoca e transforma.

Mais do que exibir filmes, o Festival de Cinema de Triunfo é um convite à escuta, à partilha e ao encantamento. No alto da serra, o cinema encontra sua morada ancestral, e o público, a oportunidade de redescobrir o mundo através da arte.

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE FILMES – 16° FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO:

 

14/12/2025 (domingo)

ABERTURA

16h

Natália do Espírito Santo (Curta-metragem, Triunfo-PE, Livre), dirigido por alunos do EREM Alfredo de Carvalho.

 

15/12/2025 (segunda-feira)

13h30 às 15h – Theatro Cinema Guarany

Natália do Espírito Santo (Curta-metragem, Triunfo-PE, Livre), dirigido por alunos do EREM Alfredo de Carvalho.

A Moreninha (Ficção, 2025, Triunfo-PE, Livre), dirigido coletivamente pelos estudantes da Escola Alfredo de Carvalho.

Sinopse: A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, conta a história de Augusto, um estudante que faz uma aposta com os amigos: ele afirma que nunca se apaixonará. Durante uma visita à ilha onde mora Carolina, uma jovem encantadora apelidada de “A Moreninha”, Augusto acaba se apaixonando por ela. No final, ele descobre que Carolina é a mesma menina por quem havia prometido amor eterno na infância.

Dom Quixote (Ficção, 2025, Triunfo-PE, Livre), dirigido coletivamente pelos estudantes da Escola Alfredo de Carvalho.

Sinopse: Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, conta a história de um homem chamado Alonso Quixano que enlouquece de tanto ler livros de cavalaria e decide se tornar cavaleiro, adotando o nome de Dom Quixote. Ao lado de seu fiel escudeiro Sancho Pança, ele vive várias aventuras, imaginando enfrentar monstros e gigantes que, na verdade, são situações comuns. A obra mistura humor e crítica, mostrando a diferença entre sonho e realidade.

Senhora (Ficção, 2025, Triunfo-PE, Livre), dirigido coletivamente pelos estudantes da Escola Alfredo de Carvalho.

Sinopse: Senhora, de José de Alencar, conta a história de Aurélia Camargo, uma jovem bela e rica que compra seu antigo amor, Fernando Seixas, em um casamento por interesse. Ela faz isso para se vingar, pois ele a abandonou no passado por ambição. Com o tempo, porém, os dois enfrentam o orgulho e o ressentimento até redescobrirem o verdadeiro amor.

Auto da Compadecida (Ficção, duração variável, 2025, Triunfo-PE, Livre), dirigido coletivamente pelos estudantes da Escola Alfredo de Carvalho.

Sinopse: Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, é uma comédia ambientada no sertão nordestino que mistura humor, fé e crítica social. A história acompanha João Grilo e Chicó, dois amigos pobres e espertos que usam a inteligência para sobreviver. Após várias confusões, João Grilo morre e enfrenta um julgamento no céu, onde a Compadecida (Nossa Senhora) intercede por ele.

SESSÃO: AS ENCANTARIAS MOVEM OS OLHOS DO CINEMA

17h30 às 19h | Mostra de curtas, médias-metragens e filmes experimentais

Ressonância (Drama, 20 min, 2025, Caicó-RN, Livre), dirigido por Anna Zêpa

Sinopse: O desejo de liberdade ainda ressoa em Margarida e a ideia de ficar presa em uma rotina cotidiana a deixa sufocada.

Plantis da Vida – Frevo Rural (Musical, 5 min, 2025, Upatininga-Aliança-PE, Livre), dirigido por Clarissa Azevedo

Sinopse: Obra vibrante à resiliência e à força vital da cultura do frevo rural, nova modalidade do frevo criado pela Orquestra de Frevo Zezé Corrêa, em Upatininga Aliança – PE, conectando as raízes da brincadeira popular da terra dos canaviais com a efervescência da festa do frevo. A narrativa se desdobra em um manifesto, costurando a metáfora do plantar e colher da cana-de-açúcar com a cultura popular pulsante em Upatininga, celebrando o nosso frevo, o frevo rural.

Akaîutĩ (Documentário, 17 min, 2025, João Câmara – RN, Livre), dirigido por JP Mello, Kaline Cassiano e Sylara Silvério

Sinopse: Entre o fogo que torra a castanha do caju e os cantos sagrados, Akaîutĩ narra a trajetória do povo Mendonça Potiguara. Guiado pelas vozes entoadas que cuidam da terra, o filme mostra uma ciência viva – onde cada gesto é resistência, cada melodia, proteção.

Pé de Chinelo (Ficção, 19 min, 2024, Petrolina-PE, Livre), dirigido por Cátia Cardoso

Sinopse: Antônio, conhecido como Burrego, é um menino de doze anos, sonhador e resiliente, que vive com sua avó, Dona Toinha, em uma pequena comunidade ribeirinha. Em suas travessias de barco para vender verduras ao lado da avó e nas longas caminhadas até a escola, Burrego se depara com escolhas e tentações que testam sua determinação em realizar seu maior sonho.

Encruza (Videoclipe, 11 min, 2024, Salgueiro-PE, Livre), dirigido por Guilherme Cavalcante e Rafael Costa

Sinopse: O projeto visa apresentar a cidade de Salgueiro, sertão central de Pernambuco, através do recurso audiovisual, exibindo o seu entroncamento geográfico e a ligação ancestral com a religiosidade. Exibindo desta forma um recorte espiritual de sincretismo religioso, onde Santo Antônio é Exu, o orixá da comunicação e senhor das encruzilhadas.

20h | Mostra longa-metragem Nacional

Originárias (Documentário, 72 min, 2025, Salvador-BA, 12 anos), dirigido por Marcilia Cavalcante Barros

Sinopse: “Originárias” é uma refabulação contracolonial que entrelaça ancestralidade, feminismo e luta indígena. O filme propõe uma retomada simbólica das vozes silenciadas pela colonização, evocando a mitologia e a força espiritual das mulheres que resistem.

 

16/12/2025 (terça-feira)

SESSÃO: CINEMAS QUE SOAM COMO ÁGUAS

17h30 às 19h | Mostra de curtas, médias-metragens e filmes experimentais

Afluir (Videodança, 16 min, 2025, Olinda-PE, Livre), dirigido por Gabi Holanda

Sinopse: Afluir é um cine-dança que entrelaça corpo, água e memória em uma narrativa sensorial entre o real e o onírico. Em meio à crise hídrica, uma mulher vivencia o reencontro com a água como alívio e encantamento, acionando gestos cotidianos, mitos e memórias ancestrais. O filme evoca a presença mítica das mulheres d’água e reflete sobre a desigualdade no acesso à água, destacando a centralidade das mulheres no cuidado com esse bem comum. Um mergulho poético na existência aquática da humanidade.

Salam (Documentário, 10 min, 2025, Afogados da Ingazeira-PE, Livre), dirigido por Bruna Tavares

Sinopse: Uma jovem tem seu encontro de fé no sertão de Pernambuco.

Ô Celina, Ô Celina – Biu Neguinho (Documentário, 21 min, 2025, Arcoverde- PE, Livre), dirigido por Jadson André e Sheilla Moreno

Sinopse: Ô Celina ô Celina -Biu Neguinho, narra um pouco dos 95 anos de Severino Amaro dos Santos ou simplesmente mestre Biu Neguinho, o criador e introdutor da batida do surdo do samba de coco de Arcoverde. O filme percorre sua jornada desde sua passagem pelo futebol, sua contribuição para o carnaval arcoverdense com as escolas de samba, suas dificuldades até a revolução cultural que nasce da sua batida imortalizada pelos grupos de sambas de coco de Arcoverde.

Mal Sagrado (Drama, 24 min, 2025, Petrolina-PE, 12 anos), dirigido por Tandie Sogo e Pedro Lacerda

Sinopse: “Mal Sagrado” acompanha a jornada de Ciça, lavadeira que encontra no rio Velho Chico sustento e também a essência de sua existência. Quando sua vida é atravessada por um acontecimento doloroso, ela precisa enfrentar a situação e buscar reconciliação com o rio que sempre a sustentou. Uma narrativa que une silêncio, inspiração na dança contemporânea e simbolismo para refletir sobre luto, identidade, espiritualidade e reconciliação com a natureza.

O céu não sabe meu nome (Drama, 20 min, 2024, Salvador-BA / São Paulo-SP, Livre), dirigido por Carol AÓ

Sinopse: Uma neta ressignifica a morte de sua mais velha através das memórias antes não ditas.

20h | Mostra longa-metragem Nacional

Timidez (Drama, 83 min, 2025, Rio de Janeiro – RJ, 10 anos), dirigido por Susan Kalik e Thiago Gomes Rosa

Sinopse: Jonas, mora com seu o irmão, Nestor, com quem tem uma relação afetuosa, mas, por vezes, abusiva. Porém, esta noite, Lúcia, a vizinha, virá para o jantar e Jonas precisa enfrentar seu irmão e o fantasma de sua “Timidez”, se quiser viver esse amor.

 

17/12/2025  (quarta-feira)

SESSÃO: CINEMAS PARA INCANDEAR OUTROS MUNDOS

17h30 às 19h |Mostra de curtas, médias-metragens e filmes experimentais

Sertão 2138 (Ficção, 19 min, 2024, Recife-PE, Livre), dirigido por Deuilton B. Junior

Sinopse: Em uma Terra distópica, uma brilhante cientista tem finalmente sua entrada liberada na Estação Espacial. Quando está tudo pronto para a tão sonhada partida e nova vida, uma misteriosa missão interrompe seus planos.

Quando em tuas veias (Experimental, 9 min, 2025, Garanhuns-PE, Livre), dirigido por Roberta Laleska e Felipe Espíndola

Sinopse: Três personagens vagam por uma cidade em dissolução. Suas histórias, fragmentadas por ausências e afetos partidos, se entrelaçam enquanto a própria urbe, viva e pulsante, se insinua como quarta presença — íntima, sufocante, reveladora.

Cana queimada de desejos (Videoclipe, 4 min, 2025, Carpina-PE, Livre), dirigido por Sávio Sabiá e Ricardo Sékula

Sinopse: Em seu primeiro videoclipe, Sávio Sabiá, cantor e compositor da Zona da Mata Norte pernambucana, faz um registro poético de sua trajetória enquanto artista LGBTQIAPN+ da cultura popular, apresentando-se como um sujeito que resiste através da arte.

Um dia de todos os dias (Experimental, 8 min, 2024, Belo Horizonte-BH, 10 anos), dirigido por Fábio Narciso

Sinopse: O racismo é um dia comum.

Boiuna (Drama, 20 min, 2025, Belém-PA, 14 anos), dirigido por Adriana de Faria

Sinopse: O filme acompanha Mara (Jhanyffer Santos) e sua mãe, Jaque (Naieme), em uma jornada marcada por mistérios e encantamentos que atravessam a floresta e as mulheres ribeirinhas. Com uma estética profundamente ligada ao universo amazônico, “Boiuna” constrói uma atmosfera de encantamento e ancestralidade. Entre memória, território e imaginação, “Boiuna” reafirma o protagonismo nortista e feminino no audiovisual brasileiro.

Recife – Enquanto os monstros dormem (Documentário, 9 min, 2023, Recife-PE, 16 anos), dirigido por Widio Joffre

Sinopse: O que acontece nos primeiros minutos de cada manhã em uma cidade grande como Recife? Quais jornadas começam quando suas ruas ainda estão quase vazias? Que segredos e magias seus elementos escondem? Recife – Enquanto os Monstros Dormem é um documentário experimental que faz da cidade sua protagonista, explorando-a para além dos clichês habituais. Inspirada por uma linguagem contemplativa e sensorial, a obra transita entre a ficção e o documentário, evocando momentos de introspecção sobre espaços que se tornaram parte do cotidiano. Ao revelar uma Recife rara e silenciosa, a obra nos conduz a um território de transição — entre o real e o imaginado.

Ecos do Tempo (Experimental, 10 min, 2025, Recife-PE, 16 anos), dirigido por Renato Izaias

Sinopse: No coração do Ibura, em Recife, um jovem se vê entre dois tempos: o presente marcado pela luta cotidiana e um futuro distópico em que inteligências artificiais controlam narrativas e silenciam comunidades inteiras. Ecos do Tempo costura afrofuturismo, poesia e ancestralidade para revelar a potência da memória coletiva e da espiritualidade periférica como forças capazes de atravessar séculos. Entre o real e o onírico, o filme é uma fábula sobre resistência, identidade e a urgência de preservar nossas vozes diante do esquecimento imposto.

20h | Mostra longa-metragem Nacional

Uma estrada que corta o território do Xerente (Documentário, 72 min, 2025, Palmas-TO, 10 anos), dirigido por Túlio de Melo

Sinopse: “Uma estrada que corta o território do Xerente” é um documentário indígena que tem como objetivo provocar uma reflexão sobre o conceito de território a partir da realidade do povo indígena Xerente, cuja terra, o seu território é cortado por uma estrada que é utilizada durante a narrativa do documentário como um chamado para reflexão sobre o conceito de território indígena.

 

18/12/2025 (quinta-feira)

SESSÃO FABRICANDO IMAGINAÇÕES DO FUTURO

15h30 – 16° Festival de Cinema de Triunfo Convida CineSesc – Mostra Infantojuvenil

Menina Semente (Aventura, 10 min, 2023, Caruaru-PE, Livre), dirigido por Túlio Beat

Sinopse: Numa cidade poluída e repleta de contrastes, brota uma semente singular: uma menina indígena do passado.

Lá na frente (Drama, 10 min, 2024, Recife-PE, Livre), dirigido por Márcio Andrade

Sinopse: Quando Pedro e sua mãe recebem a notícia de que Raula não vai mais chegar, ambos encontram seus meios de atravessar a perda.

Queimando por dentro (Drama, 16 min, 2024, Recife-PE, Livre), dirigido por Enock Carvalho e Matheus Farias

Sinopse: Nascido em uma família evangélica neopentecostal, Samuel cresceu no coração de uma religião que ganhou grande influência no Brasil nas últimas décadas. Enquanto começa a explorar sua sexualidade e abraçar sua identidade queer, seu mundo é abalado quando seu pai, de forma abrupta, o proíbe de dançar na igreja. Um ponto de virada em sua vida é iminente.

Babalu é carne forte (Ficção, 18 min, 2025, Recife-PE, Livre), dirigido por Xulia Doxágui

Sinopse: Diana retorna à comunidade onde cresceu durante a festa de São Cosme e Damião. Uma criança misteriosa a convida para brincar.

Catarse (Drama, 4 min, 2025, São Paulo-SP, Livre), dirigido por Nicole Carvalho Fukushima e Théo Álan de Sá Bugelli

Sinopse: Preso em uma rotina sem cor, Théo abandonou sua paixão pela arte, vivendo uma vida corporativa e solitária. Mas, ao se deparar com A Noite Estrelada, uma onda de sentimentos reprimidos transborda, rompendo as barreiras entre sonho e realidade.

20h | Mostra longa-metragem Nacional

Jamary (Ficção, 94 min, 2025, Manaus-AM, Livre), dirigido por Begê Muniz

Sinopse: Ane, uma influenciadora de 12 anos, passa as tardes brincando na vila Jamary, na região Amazônica. Desafiada por seus primos, ela entra na floresta e acaba encontrando o Anhangá, um “encantado espírito” indígena que luta pela preservação da floresta.

 

19/12/2025 (sexta-feira)

SESSÃO: TODA TERRA GUARDARÁ NOSSAS VOZES

17h30 às 19h |Mostra de curtas, médias-metragens e filmes experimentais

Mar de dentro (Documentário, 8 min, 2024, Recife-PE, Livre), dirigido por Lia Letícia

Sinopse: A incansável insubmissão ao poder de Preto Sérgio e sua busca pela história do que não foi revelado, desamarrando os nós a partir dos bons ventos que o levam ao mar de fora e ao mar de dentro.

Areias do céu (Documentário, 17 min, 2024, Santa Cruz do Capibaribe-PE, Livre), dirigido por Virgínia Guimarães

Sinopse: “Areias do céu” é um documentário que mergulha nas comunidades serranas da Vila do Pará e Palestina, em Santa Cruz do Capibaribe, revelando as conexões entre esses dois lugares.

As duas faces de Eva (Documentário, 19 min, 2025, Itacuruba-PE, Livre), dirigido por Coletivo Cinema no Interior

Sinopse: Na aldeia indígena Tuxá Campos, na margem pernambucana do rio São Francisco, duas mulheres com o mesmo nome compartilham lembranças de um tempo que se perdeu nas águas da represa de Itaparica.

Noé da Ciranda (Documentário, 12 min, 2024, Surubim-PE, Livre), dirigido por João Marcelo

Sinopse: O filme celebra a vida e a obra de Mestre Noé da Ciranda, um ícone da cultura popular pernambucana. Agricultor, poeta e cirandeiro, Noé transforma o cotidiano em arte, improvisando versos entre os passantes de uma feira livre no interior. Através de causos vividos e memórias afetivas, sua música transcende o simples entretenimento, consolidando-o como um dos grandes nomes da arte popular do Nordeste. Uma jornada que une poesia e ritmo, revelando a ciranda em sua forma mais pura: dançante, comunitária e cheia de vida.

Iluminação Especial 7.0 (Documentário, 19 min, 2025, Santa Cruz do Capibaribe-PE, Livre), dirigido por Mayara Bezerra

Sinopse: Por meio de um olhar ensaístico em voz off e de depoimentos, o filme retrata o significado da emancipação de uma cidade movida a trabalho, e que é atravessada por uma identidade cultural intimamente ligada à economia da região. Essa narrativa sobre o trabalho e os trabalhadores é entrecortada pela tradução dos desejos desta classe através da arte, essa expressão simbólica que faz nascer e retomar identidades.

Presente de Aniversário (Documentário, 15 min, 2025, Afogados da Ingazeira-PE, Livre), dirigido por Uilma Queiroz

Sinopse: O cantador de viola e repentista Anízio Queiroz está perdendo a memória. Como um presente de aniversário, sua filha, então diretora de cinema, remonta, junto com ele e com a família, suas lembranças e sua poesia através deste filme.

20h | Mostra longa-metragem Nacional

Gravidade (Ficção, 72 min, 2025, Recife-PE, 12 anos), dirigido por Leo Tabosa

Sinopse: Durante uma tempestade solar que ameaça colapsar a gravidade da Terra, quatro mulheres confrontam mistérios enterrados numa mansão à beira do fim. Entre segredos, memórias e rancores, nasce uma nova chance de reordenar o mundo.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Entrevista com Sergio Henrique sobre a Banda PKS

 "A nossa proposta de trabalho é fazer um forrozinho diferente com uma pegada legal e misturando com outros ritmos atendendo ao público de todas as idades"

 


Como nasceu a banda PKS? Explique um pouco da história e o nome da Banda. 

 Eu (Sérgio Henrique), comecei fazendo um trabalho de barzinho (voz e violão) a pedidos de amigos comerciantes para aumentar o movimento do bar. Sempre gostei de tocar com acompanhamento e fiz o convite a Kocada (baterista) para fazer este trabalho comigo. Depois de meses, convidamos Paulo Moreno (baixista) para se juntar a nós e até então o nome era Sérgio Henrique & banda. Recebi um convite de apresentação em um evento de prefeitura e como tocávamos ritmos variados resolvemos neste dia representar o forró (regional), pois neste dia não tinha banda com este gênero no evento. Tivemos que chamar mais músicos para este dia e incluímos mais instrumentos ZABUMBA, TRIÂNGULO, SANFONA, FLAUTA e agradamos ao público presente. Daí surgiu a ideia da banda de forró e qual seria o nome? Veio a ideia das letras iniciais dos nomes artísticos dos três fundadores P (Paulo Moreno), K (Kocada) e S (Sérgio Henrique), BANDA PKS.

 

Qual a formação?  

Hoje os músicos fixos da banda são: Sérgio Henrique (voz e violão); Paulo Moreno (baixo); Arnaldinho (Flauta transversal); Kocada (bateria); Rogério (zabumba e efeitos). Para o show contratamos um sanfoneiro ou um tecladista que são nossos Parceiros.

 

Quanto tempo na Estrada? 

A banda PKS, surgiu em 11/04/2011 já temos um pouco mais de 04 anos.

  

Vocês fazem um forró bem dançante, e define como um Forró Universitário. Más o que é o Forró Universitário? 

Na verdade, a nossa base é o forró pé-de-serra o nosso repertório é bem nordestino. Porém fazemos uma pegada com uma mistura de ritmos que diferencia um pouco do tradicional pé-de-serra que costumamos ouvir. Esse estilo de tocar o pé-de-serra é chamado em outras regiões de forró universitário, que podemos citar como exemplos a banda Falamansa, Rastapé e outras. Fazemos também algumas adaptações de músicas de outros gêneros e trazemos para o nosso repertório.

 

A banda tem composições próprias?  

Sim. Lenha na fogueira ( música de trabalho ), Enfrento o chão ( título do 2º CD ), Escravo do amor, Quando eu te vejo , só danço com você. A música Escravo do amor ( Sérgio Henrique / Arthur Netto ) e as demais são de Paulo Moreno, baixista e um dos fundadores da banda PKS.

 

Os forrozeiros sempre tem muita dificuldade para arrumar shows e festas. A PKS também enfrenta este problema? 

 Nos meses de junho e dezembro nós conseguimos fechar uma quantidade satisfatória de shows. Nos outros meses do ano, fechamos menos shows.

 

Vocês têm influÊncias de outros músicos? Quais?

 Quando se fala em forró já estamos falando do rei Luiz Gonzaga. Escutamos também Dominguinhos, Petrúcio Amorim, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro, Elba Ramalho, Gilberto Gil, Quinteto Violado, santana,  Falamansa e outros. Tem artistas que nem temos músicas deles no repertório, mas nos inspiram pela forma que se comportam no palco, profissionalismo, forma que respeitam o seu público e demais artistas, pela garra que enfrentam tantas dificuldades no meio musical.

 

Quais são os planos futuros da banda?

 Ainda não sabemos quando, mas lançar o 3º CD está na lista. Divulgar cada vez mais o nosso trabalho e dar o nosso melhor para o público. E sem dúvida, continuar esta parceria com o site forrozeiros PE que vem dando bons resultados.

 

Para encerrar a nossa entrevista, deixe uma mensagem para seus fãs… 

Agradecemos a todos eles pelo carinho  e por estarem sempre nos apoiando e contribuindo sempre conosco. A banda PKS agradece a Deus, aos fãs, familiares, amigos e parceiros. 

 

CONTATOS PARA SHOWS: (81) 98598-8649

domingo, 30 de novembro de 2025

15 Anos... E vem mais por aí!

Ao completar  15 anos de atividades, o site FORROZEIROSPE sente-se no dever de agradecer o valioso apoio de entidades governamentais, empresários, artistas e, principalmente, do publico em geral, sem o qual não estaríamos festejando essa etapa tão significativa da nossa existência.                       

Começamos quase do nada e hoje alcançamos quase  tudo. No inicio a luta se restringia à divulgação do forró nordestino, sempre carente de apoio. Ampliamos nossa atividade e passamos a participar da promoção dos eventos artísticos e culturais do Nordeste,  incluindo o consagrado Carnaval pernambucano, os festejos juninos, o bom brega da região inserido nas festas promovidas pela Associação dos Servidores da Sudene, ao qual damos uma assessoria especial. 

Aliado ao conteúdo digital, o site disponibiliza uma Rádio, especializada em músicas regionais, e a Coluna do Cordel, que foi reconhecida pela Biblioteca do Congresso Nacional dos Estados Unidos como um website de inestimável valor histórico e que foi incluído na coleção de matérias relevantes sobre literatura de cordel.                         

Nesses 15 anos de intensas realizações, recebemos diversas homenagens de órgãos públicos e privados, todos reconhecendo o valor do nosso trabalho. Mas, o que nos  orgulha  mesmo é o crescente numero de acessos ao nosso portal, numa prova  inequívoca de que  o nosso trabalho, a cada dia, se fortalece no conceito dos internautas  e entre os que  fazem parte  da nossa  cultura popular.

Cláudio Rocha (Jornalista e criador do ForrozeirosPE)

Cylene Araújo cidadã Cabense

 Num gesto de reconhecimento pela ação de filantropia em favor do Abrigo São Francisco de Assis, fundado pela Irmã Iva,  a  Camara Municipal  do Cabo de Santo Agostinho concedeu à multiartista Cylene Araújo o titulo de Cidadã Cabense.  A iniciativa foi do vereador Everaldo Cabral de Oliveira Junior, aprovada por unanimidade por todos os demais vereadores. 

Cylene é autora do livro “Madre Iva – o anjo branco de Pernambuco”. Além de cantora e apresentadora, ela tem desenvolvido campanhas de apoio a outras entidades sociais, como a AACD, por exemplo, razão do merecido prêmio agora recebido. 

 

 

As Mãos que criam em Paulista (PE) - Exposição fotográfica virtual

 “As Mãos que Criam em Paulista” é um documentário que retrata de forma muito objetiva o trabalho de um grupo de artesãos e artesãs da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife. 

A iniciativa procura incentivar o empreendedorismo, levando em conta a criatividade artística de cada um personagem da narrativa, sendo enaltecido o que há de mais significativo na cultura popular. 

O projeto recebeu o apoio da LPG Paulista - Edital 001 /2024 - Demais Áreas, visando estimular novos trabalhos, visando,  sobretudo, o desenvolvimento da arte popular no Nordeste. A realização do documentário é da fotógrafa VitóriaClic e está disponível no canal do Youtube. 

Assista Aqui: